sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Oi Galera, como estão?
Estou a algum tempo sem postar alguma coisa.
Mas, essa merece um post!

A Carla do Blog Arquitrecos  está com uma super parceria com a Adsiveshop.



Eles vão sortear um vale compras no valor de 150,00 pra gastar no site.
Não é incrível?!

Então vambora participar!

Fiquem atentos as regras lá no blog da Carla!!

Bjão!!


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Análise Crítica do Espetáculo Memória da Cana


                                        
                                                                                                                                                

 
                                                               INTRODUÇÃO

Memória da Cana conta a história de uma família cheia de conflitos e relações incestuosas. Jonas é o patriarca da família, e mantém uma paixão obscura por sua filha Glória, que também o vê com admiração. Senhorinha, a mãe, presencia momentos muito fortes em sua própria casa, onde Rute, sua irmã, para satisfazer o desejo de seu cunhado, leva jovens meninas para serem desvirginadas. Guilherme é apaixonado pela irmã Glória. Edmundo, expulso de casa pelo pai, abandona a mulher, por uma paixão velada pela mãe.
Memória da Cana descreve o nordeste pesado de uma família cheia de mágoa e solidão.



               
                                  Memória da Cana – A Peça

A peça começa no corredor da sala do teatro III, como se tentasse conectar o espectador com a obra antes que ele entre de fato no teatro. Ao entrar estamos literalmente dentro da casa que separa os cômodos por telas. No centro uma grande mesa de jantar, no entorno os quartos de cada membro da família, que também servem de platéia.
Cada quarto tem as peculiaridades de cada personagem, os seus objetos e cheiros. A Idéia é transportar o público para a realidade desse lugar.
A mesma tela que separa os cômodos também circunda o espaço todo, inserindo os espectadores nesta casa de engenho, mas deixando-os assistir a tudo através do filtro que esta tela produz, oferecendo ora uma visão nítida, ora uma visão embaçada, dependendo do ângulo de visão de cada um. Nenhum espectador vê a peça exatamente do mesmo jeito. O lugar do espectador, sua cadeira, também é o da individualidade.
A mesa de jantar é o lugar de expor as diferenças, é lá que todos os conflitos e enfrentamentos acontecem, a mesa aproxima e aparta. Santos são dispostos sobre ela, tentando minimizar o peso de tanto pecado.
A iluminação é parte do espetáculo, nos envolve e nos aproxima ainda mais do tempo e espaço cênico. Uma luz azulada nos diz que está chovendo, focos de luz indicam de quem é a cena, velas são dispostas sobre a casa e quando o cenário se modifica a vela é a única iluminação de todo o cenário.
O vento proposto é forte e movimenta o canavial, ambos nos transportam ainda mais pra realidade daquele ambiente.
O sotaque é bastante carregado e nos situa regionalmente. Os atores parecem estar em sintonia com a visão do diretor, porém, são extremamente melodramáticos, o que nem sempre é bom (não para mim). A peça gira em torno de excessos, nos aromas que por vezes enjoam, no som da percussão que é ao vivo e progressivamente se torna mais alto e irritante, além dos atores que gritam demasiadamente. Talvez seja essa a intenção do diretor, de fato, mas infelizmente não é algo em que o espectador se adapte com facilidade.
A troca de cenário no meio do espetáculo é sensacional, as telas que são retiradas, a mesa que é desmontada pelos próprios atores, o chão da casa que vira terra preta batida. Cria-se um novo ambiente sem que o espectador se mova.
O fato de, particularmente, não gostar desse ritmo cênico e de tantos exageros, não me faz pensar em uma nova forma de fazê-lo. A peça pede esse ritmo, essa força, essa intensidade. É um espetáculo pesado, carregado de problemas familiares muitos ruins, e nós, espectadores, como um ponto positivo, entramos e vivemos essa história junto com eles, porém, a princípio, foi difícil descrever o que sentir com relação à peça.
Memória da Cana não é um espetáculo mediano, é muito improvável que alguém goste, mais ou menos, da peça. Ou se ama, ou se odeia.


 Por: Tatiana Sousa

Você Faz Xixi Durante o Banho?

Vídeo produzido por: 

Tatiana Sousa 
Carlos Don
Israel De Castillo
Nathália Andrade

Adorei trabalhar na idéia desse Documentário...E o resultado Final ficou Ótimo!!

ASSITAM!!


                                                 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Resenha "R e J de Shakespeare - Juventude Interrompida"

Sinopse

A peça conta a história de quatro jovens estudantes que aproveitam o tempo ocioso para reviver, dentro de uma sala de aula, uma das mais belas histórias de amor. Romeu e Julieta de William Shakespeare.


A Peça Como Um Todo

Ao entrar na sala me deparei com tamanha simplicidade na concepção do cenário, decks (queijos) de diferentes tamanhos distribuídos pelo palco, várias lousas suspensas e quatro mesas e cadeiras colocadas sobre os decks, sobre as mesas: papéis, lápis, giz e réguas, além de livros espalhados por toda parte. Uma perfeita sala de aula.
A relação dos atores com cada objeto de cena é espetacular, tudo, cada detalhe do cenário, está profundamente envolvido com a cena. Se tratando de envolvimento, posso dizer que praticamente tudo fala com os atores, cenário, luz, som. Integração total.
No que diz respeito à luz, utilizaram efeitos muito bons. Trabalharam com foco de luz em partes do cenário, compondo cenas soltas. Sempre representavam algum tipo de sentimento dos atores no decorrer da história.
Uma trilha sonora arrebatadora, Música pop inesperada, fizeram com que o espectador adquirisse sensações diversas. Rindo e se emocionando, a impressão era de estar vivendo a história junto com eles.
O figurino era um só, porém o que nos impressionava era a criatividade ao transformá-lo em vários. O paletó ganha versões diversas: vira saia, vira avental, vira um paletó, novamente, só que de outra cor.
É imprescindível comentar sobre a atuação dos “Reis de Shakespeare”. Texto difícil, movimentação totalmente coreográfica, vozes, em alguns momentos, sincronizadas. A possibilidade de erros era grande, porém o erro passou muito longe desses rapazes. Intimidade, essa é a palavra que os resume quando o assunto é o texto. O texto é passado de forma tão natural, que os beijos e as cenas de amor, feitas por homens, não são nada impactantes, muito pelo contrário, são apaixonantes. Cantam, dançam, e possuem um tempo cênico invejável. Atores completos, capazes de envolver o expectador totalmente.
O Diretor deu um show de dinamismo, tirou o melhor dos seus pupilos que deram um show de interpretação. Transportando o espectador para o universo de Shakespeare.
Assim eu deixei a sala de espetáculos, com vontade de ver mais 2 horas de peça. Me emocionei e dei boas gargalhadas. Emoção e humor, se é isso que o espectador procura em uma peça de teatro, com R e J de Shakespeare ele encontra com louvor.

R e J de Shakespeare – Juventude Interrompida

Texto: Joe Calario

Tradução: Geraldo Carneiro

Direção: João Fonseca

Elenco: João Gabriel Vasconcellos (Romeu), Rodrigo Pandolfo (Julieta), Pablo Sanábio e Felipe Lima


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Viver o hoje

As pessoas mecânicas me divertem!

Acham que ter um emprego "eterno" é o ápice de suas vidas!

Eu quero muito mais do que a conquista de bens materiais e um emprego que simplismente me sustente.

Quero trabalhar com o que me dá prazer em acordar 4 horas da manhã(ou nem dormir);

Quero as melhores histórias pra contar pros meus filhos e netos;

Quero ensinar a minha filha a soltar pipa, ganhar todas as bolinhas de gude, ser craque no futebol e mesmo assim não perder o prazer de brincar com a barbie.

Quero me arrepiar com uma música foda, mesmo que seja Jorge Vercilo(cafona pros amigos);

Quero me deliciar com a culinária mais sofisticada( jiló com angú);

E dar boas gargalhadas vendo pela milésima vez um episódio de Chaves;

Me divertir com os amigos comendo um podrão na esquina de casa, mesmo que seja em Coelho Neto( e não é Coelho da Rocha e nem Tomás Coelho);

Quero ter a simplicidade de reconhecer que o por-do-sol de arraial é um dos mais fodas que eu já presenciei!

Quero ter força nas pernas com 70 anos...ainda pretendo andar de patins até lá!

Quero que a "maluquês" não me deixe nunca ...e que eu possa ser ainda mais com o passar dos anos...

Quero continuar amando meu pai, mesmo NÃO o conhecendo muito bem...

Quero continuar amando a minha mãe, mesmo conhecendo-a muito bem...

O ápice da minha vida? é o AGORA!

Se não for assim...pra mim não é viver.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Idéia escrita pra um Festival!

                                          Consulta Delivery



Uma mulher madura, com seus 45 ,sendo 25 deles casada. Se cansa da vida de Amélia que sempre levou e do fato do marido ter sempre o que fazer, futebol no domingo, chopinho sexta-feira com os amigos do trabalho. Resolve então, no ápice de seu estresse sair pra beber, numa dessas sextas-feiras, porém, sem companhia.

A mulher entra no bar, senta e pede um chope. Distraída com a movimentação não percebe que um homem senta na sua mesa. Quando volta seu olhar a mesa repara que seu Ginecologista esta sentado ao seu lado, com um belo sorriso. Ela o cumprimenta e começam um papo sobre suas vidas. Ele reclama de sua esposa e ela do esposo. Muitos chopes passam pela mesa deles, e o assunto acaba chegando em suas partes íntimas, onde começam uma conversa infindável.Riem alto e se tocam muitas vezes.Até que ela faz uma pergunta um tanto indiscreta, querendo saber se a “Xaninha” dela ainda está enxuta.

E num salto rápido o cara da mesa de trás que passou a noite inteira batendo um papo super contido com uma loira belíssima, solta um berro que pára tudo no bar. Um silêncio absurdo se propaga naquele lugar. O cara da mesa ao lado, extremamente furioso, olha para a mulher.

                                                 Homem
                 O que você está fazendo aqui, num bar como esse?!hein?!

A mulher olha para ele muito assustada, com a voz trêmula.

                                                 Mulher
                    Saí pra beber, ué! Assim como você sempre faz...   

Ele a encara muito sério.

                                                 Homem
                    E quem é esse cara que está aí do seu lado?

Ela fingindo cara de quem está por cima.

                                                 Mulher
                     Meu ginecologista, que por coincidência encontrei aqui.
                      E não pense que é mentira!!Pode perguntar a ele...

Os olhos se voltam para o ginecologista que com cara de quem não entende nada, faz um movimento de afirmação com a cabeça.

                                                  Mulher
                        E essa loira que está aí, sentada do seu lado a noite toda,
                        é sua urologista?

E antes que o marido respondesse alguma coisa, A loira de 2 metros de altura levanta.

                                                  Loira
                                 Até gostaria, meu amor!
                               Mas pro seu marido, sou só o Pedrinho que
                               estudou com ele no 2° grau.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ralando no Festival do Rio 2009

Oi pessoas!!
Então...
Acho meio tardio falar de Festival do Rio Agora!!
Porém nunca é tarde pra falar de um trabalho tão prazeroso!!

Trabalhei na produção do Making of do Festival,
Confesso, que foi um dos trabalhos mais bacanas que fiz, relacionado a produção(muita ralação!),
Conheci muita gente interessante, como Cininha de Paula, Maria Ribeiro, Márcio Garcia, Claúdio Manoel...
Enfim...uma lista infindável de pessoas que se predispuseram com muita simpatia em nossas entrevistas.

Equipe Making of (PAVILHÃO)
Léo Carvalho( Diretor de produção)
Regina Brízio(Ass de Produção)
Christina Fuscaldo(repórter)
Henrique (câmera)
Renata (ass de câmera)
Tatiana Sousa (Produção-Bombril)

Abaixo entrevista com Cláudio Manoel, feita por mim (No dia em que a minha função era o de menos)

                            
          
       

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Meu primeiro Filho!!

Durante o curso de Audiovisual da CUFA(Central Única das Favelas), recebemos uma missão muito bacana!!
O SESC criou um evento relacionado a "Declaração Universal dos Direitos Humanos", onde a minha turma do curso estava incumbida de fazer vídeos que tevessem ligação com o tema proposto por eles!!
A missão era fazer um vídeo relacionado aos Direitos Humanos com uma câmera caseira.
Nos separamos em grupos, acabei num grupo de 2( contando comigo).Mas, porém, todavia, entretanto...Eu e meu amigo Sergio Júnior fizemos um excelente trabalho(acho eu)!
Pedi a Daniel Góes (músico e vocalista da banda Tapete Red) que fizesse uma trilha específica para o tema que o apresentei.
Apartir disso, partimos em busca de captar tudo que estava apenas no papel.
Nosso tema falava dos Direitos da criança e do adolescente.Direitos como: Educação e lazer.

Segue o vídeo para que possam avaliar!!
Mas, lembrem-se!!A proposta de câmera caseira foi dada pelo próprio SESC...
E como primeiro Vídeo...tá valendo!!



Espero que gostem!!
E adoraria saber da opinião de todos!!
Bjoka e Boa semana!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Simbora pro Curta Cinema?!

Olá pessoas!
E aí...qual é a Boa do feriado?!
Eu tenho a minha que passo pra vocês, com prazer!
Está rolando desdo dia 30/10 indo até o dia 08/11 uma programação de filmes
Muito bacana!!
O Curta Cinema acontece no Odeon Petrobrás e a Entrada é FRANCA!!

Para os interessados, segue o link abaixo!!

www.grupoestacao.com.br/programacao/mostra.htm

CURTAM BASTANTE!!



domingo, 1 de novembro de 2009

A Preguiça se foi...ou não!!

Oi Povo!!

Depois de algum tempo na preguiça exacerbada de leitura, me recomponho aos poucos.
Estou a algum tempo tentando finalizar um livro de Jovany Sales Rey, que diga-se de passagem,
Muito bem elaborado.
"O Papel do Cinema - Guia prático do roteiro cinematográfico", que por sinal, é mesmo muito mais prático que o título do livro, fala de todo o processo de construção de um roteiro de uma forma bem humorada e simples.
Tenho prazer em ler e me enriquecer com cada lição,ou mesmo, dica dada por ele.

Além desse, também tenho lido, confesso que de pouco em pouco, "Folha conta 100 anos de cinema", organizado por Amir Labaki.
Se trata de uma coletânia de diretores e filmes marcados históricamente no cinema.
Assuntos como: Lumière, Griffith, Chaplin, Casablanca, Cidadão Kane, Fellini, Deus e o Diabo na Terra do Sol, Antonione, Cantando na Chuva, Spielberg e o cinema independente americano. Reunindo 44 dos melhores ensaios e entrevistas sobre cinema publicados na folha de São Paulo.

No Livro, Arnaldo Jabor falando do seu sentimento ao assitir "Deus e o Diabo na Terra do Sol"  em sua estréia:
"Nós" éramos vistos por essa paisagem, "nós" éramos descobertos por esse mundo de secura e violência que aparecia na tela. Nós éramos arrancados das cadeiras, da paz de nossos papos ideológicos e atirados dentro do filme. Acabava ali a ideia de que a realidade era alguma coisa "fora" de nós.

Bom...Então aí fica a Dica!!

                                                           

                                                          
                        

Boa Leitura à Todos!!